A procura de casa de férias no distrito de Braga caiu 82% em comparação com o período anterior ao estado de emergência e após a sua entrada em vigor, na segunda quinzena de Março. Já em Viana do Castelo a procura desceu 56%.
Estes dados constam de um estudo que a OLX a que o PressMinho teve acesso, baseado em dados disponíveis naquela plataforma, no qual analisa o impacto da covid-19 na procura (contactos feitos aos anúncios), oferta (novos anúncios publicados) e preço médio anunciado da sua categoria ‘Casas de Férias’. As conclusões apresentadas baseiam-se no comparativo entre a 1.ª (pré-estado de emergência) e a 2.ª quinzena de Março (durante o estado de emergência).
Coimbra (-85%), Guarda (-83%), Braga (-82%), Bragança (-78%) e Aveiro (-76%) são os distritos com maiores decréscimos na procura registados da 1.ª para a 2.ª quinzena de Março.
No pólo oposto, Viseu (-9%), Faro (-10%), Castelo Branco (-19%), Santarém (-21%) e Portalegre (-49%) são as regiões com quebras de procura menos acentuadas no período em questão.
Relativamente à oferta, os números indicam que se passou de 238 novos anúncios na 1.ª quinzena para apenas 112 na 2.ª quinzena de Março (-53%). Verifica-se também uma quebra de 8,7% nos anúncios activos no período referido.
PREÇOS MÉDIOS
O estudo do portal de anúncios classificados revela que no distrito de Braga o preço médio ‘quebrou’ 4%, passando dos 626 para os 604 euros.
Em termos de preços médios anunciado, a Ilha de São Miguel (-8%), Porto (-7%), Santarém (-7%), Lisboa (-6%) e Braga (-4%) são as regiões que apresentam maiores quedas.
Em sentido inverso, Aveiro (+18%), Castelo Branco (+17%), Ilha da Madeira (+11%), Viseu (+7%) e Faro (+7%) são os distritos com maiores subidas.
Em Viana do Castelo o preço médio subiu 4%, situando-se actualmente nos 685 euros, mais 28 euros que antes do estado de emergência. Viana do Castelo é mesmo, depois de Bragança (+2%; 1.024 euros), o distrito com preço médio anunciado mais elevado no final de Março.
Fernando Gualtieri (CP 1200)