O projecto barcelense Indignu sobe ao palco do Teatro Diogo Bernardes na próxima sexta, pelas 21h30, para mais um espectáculo das comemorações dos 120 anos da sala de Ponte de Lima.
A banda de Barcelos, uma das maiores referências do post.rock nacional, é formada por Afonso Dorido (guitarra e baixo), Graça Carvalho (violino, metalofone e sintetizadores), Helena Silva (violino), Jimmy Moom (guitarra, baixo e metalofone), Mateus Nogueira (baixo, guitarra, piano) e Paulo Miranda (bateria).
Três anos depois da ópera-rock Odyssea, aclamado disco-livro que a Time Out Porto classificou como “obra de arte”, o colectivo post-rock barcelense está de regresso aos discos. Ophelia, a nova viagem, disponível em edição vinil de capa dupla, teve o seu primeiro avanço no Festival Bons Sons, em Agosto passado e foi apresentada ao público em 31 de Outubro no sítio oficial da banda.
Com o trabalho anterior, Indignu marcou passagem de norte a sul do país, mas também por Espanha, França e Bélgica, onde deixou marca no Dunk!Festival, o maior festival post-rock da Europa.
Mar do Norte, o single e avanço do disco, foi apresentado em videoclipe, gravado entre as encostas do mediterrâneo e o Cairo, no Egipto, e teve destaque na galeria videoclip.pt do p3 do Público em Setembro passado.
Ophelia levanta o véu para a temática da bipolaridade humana, lembrando ao mesmo tempo que as maiores e mais desconcertantes viagens ocorrem, na maior parte das vezes, dentro de nós.
Gravado nos meses de Agosto de 2015 e Fevereiro e Março de 2016, Ophelia foi produzido por Paulo Miranda, conhecido produtor e responsável por trabalhos de The Legendary Tiger Man, peixe:avião, Old Jerusalem, entre outros, no Amp Studios, em Viana do Castelo, e masterizado por Miguel Marques, nos Estúdios Sá da Bandeira, Porto, que masterizou também discos de Capitão Fausto, Keep Razors Sharp, Glockenwise e Filho da Mãe.
Bilhetes à venda (2 euros) e mais informações no Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.