O Governo prolongou atá 10 de Outubro o período crítico de incêndios, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, tendo em conta as previsões meteorológicas de tempo seco e quente.
O alargamento da época crítica foi publicado em Diário da República, através de despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, que refere a “manutenção do risco de incêndio rural em níveis elevados.
Conforme o PressMinho/O Vilverdense noticiou domingo, o período crítico deveria terminar esta segunda-feira, pelo que haveria uma redução de meios na primeira metade do mês de Outubro, que seria maior a partir do dia 15.
Em causa estão “as circunstâncias meteorológicas prováveis para os primeiros 10 dias do mês de Outubro, de temperaturas com valores acima do que é o padrão para a época, uma baixa probabilidade de ocorrência de precipitação com uma previsão do nível de precipitação abaixo da média, com tendência para tempo seco e quente em todo o território nacional”, lê-se no despacho.
A continuação do período especial dispõe que nos espaços florestais ou agrícolas é proibido fumar, fazer lume ou fogueiras, fazer queimas ou queimadas, lançar foguetes e balões de mecha acesa e fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.
É também proibido fazer circular, ou utilizar, tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.
“Face às condições descritas, considera-se necessário continuar a adoptar as medidas e acções especiais de prevenção de incêndios florestais, que decorrem durante o período crítico, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios”, sublinha a nota.