A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil emitiu este domingo um aviso à população para a mudança gradual das condições meteorológicas, com chuva intensa e vento forte no início da semana.
O tempo quente e seco que se faz sentir neste domingo mantém-se “em alguns locais”, na segunda-feira, mas “prevê-se uma mudança gradual das condições meteorológicas, do litoral para o interior, com a ocorrência de precipitação forte e vento intenso”.
De acordo com o aviso, “prevê-se precipitação forte e persistente, entre os dias 12 e 13 de Setembro, com acumulação significativa nas bacias hidrográficas do Norte e do Centro”.
As autoridades esperam “precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada” e a possibilidade de acumulação de água significativa “em curtos períodos e rajadas de origem convectiva, em especial nas regiões do Norte, Centro e entre os distritos de Lisboa e Setúbal”.
Nas zonas costeiras, é esperada “ondulação de Oeste/Noroeste, durante o dia de amanhã [segunda-feira], com uma altura significativa até 3,5 metros, em especial na costa oeste da região Sul, e na noite de 12 para 13” de Setembro.
A Protecção Civil avisa que “deverá ser dada uma especial atenção às zonas historicamente identificadas como vulneráveis a inundações e em particular em bacias hidrográficas não regularizadas e de escoamento rápido”.
Para prevenção de acidentes, é pedida à população especial atenção a estruturas que se possam soltar com o vento, à possibilidade de quedas de árvores e cuidado na circulação e permanência junto da orla costeira e zonas ribeirinhas.
A Protecção Civil pede ainda que se garanta a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e adopção de uma condução defensiva nas estradas devido à formação de lençóis de água e “a possível acumulação de neve” nalgumas zonas.
Apesar da previsão das primeiras chuvas fortes depois da seca, a Protecção Civil continua a alertar para o perigo dos fogos, devido ao vento e ao estado de secura da vegetação, “especialmente na região interior do Norte e Centro, onde o risco de incêndio rural se mantém nos níveis muito elevado e máximo”.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou todo o país em aviso amarelo, na segunda-feira.