Os vereadores do PS e da CDU na Câmara de Braga reclamaram, esta segunda-feira, a implementação de soluções “concretas e eficazes” para melhorar a segurança nas passadeiras e reduzir o número de atropelamentos na cidade.
“A estatística é preocupante e não pode ser ignorada”, referiu, apontando em especial para o “histórico” da Avenida Robert Smith. Como eventuais soluções, propôs melhorias na sinalização das passadeiras, iluminação ou colocação de lombas.
Ricardo Sousa pediu ainda o ponto da situação em relação a medidas eventualmente já tomadas pelo grupo de trabalho criado para estudar a questão dos atropelamentos junto a escolas.
Na mesma linha, o vereador da CDU, Vítor Rodrigues, disse que há uma “componente de civismo que não está, pelo menos directamente, nas mãos da Câmara Municipal, mas é preciso de facto tomar medidas”, desde logo para obrigar os condutores a reduzir a velocidade e para tornar as passadeiras mais iluminadas.
“Há um problema crónico de falta de iluminação de passadeiras”, enfatizou o representante comunista, sublinhando que através de “medidas simples”, como o reforço da sinalização e da iluminação, será possível contribuir para aumentar a segurança de quem circula nas estradas, quer ao volante, quer a pé.
Na resposta, o presidente da Câmara, Ricardo Rio (PSD), disse que o problema central está no excesso de velocidade e que estão a ser feitas ou projectadas intervenções para obrigar os condutores a conduzir mais devagar. Como exemplo, apontou a intervenção em curso na variante do Fojo, que tem em vista a “dissuasão” da velocidade.
O autarca disse ainda que o projecto do BRT (metrobus) vai também condicionar a velocidade da circulação automóvel em algumas das artérias, entre as quais a Avenida Robert Smith.
Em relação às escolas, Rio disse que já foram introduzidas algumas melhorias na sequência das sugestões recebidas. “Mas, em relação às passadeiras, o principal factor é a velocidade a que as pessoas conduzem”, sublinhou.