A Comissão Política de Seção do PSD de Braga considera “extremamente positiva” a avaliação do desempenho da Câmara Municipal, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e de serviços públicos.
Depois de alargar o seu elogio aos serviços de Saúde, IPSS’s, Igreja Católica, empresas, grupos informais de cidadãos e de famílias, João Granja, presidente da Concelhia social-democrata, aproveitou as duas horas de um encontro com o padre ortodoxo Vassyl Bundziak, representante da comunidade ucraniana residente em Braga, para “conhecer, em detalhe, os termos em que se está a processar e a decorrer a integração dos cidadãos ucranianos no nosso concelho”.
De acordo com Granja, a conversa com o padre Vassyl permitiu perceber que “o fluxo de novas chegadas está agora muito reduzido e que têm-se inclusive verificado alguns regressos para algumas regiões do país [Ucrânia] onde o efeito da guerra não é tão grande e, sobretudo, nos casos em que os cidadãos ucranianos querem manter os seus postos de trabalho, como é, por exemplo, “o caso dos funcionários públicos que têm de fazer opções de vida determinantes para o seu futuro”.
Os sociais-democratas ficaram ainda a saber que integração das crianças nas escolas tem decorrido de “forma muito positiva” e está a ser um “elemento acelerador da integração”, levando Vassyl a agradecer “o papel activo e determinante de toda a comunidade educativa para tudo esteja a correr tão bem”.
O sacerdote referiu ainda que a integração profissional está a ser feita, não só com a ajuda da mundo empresarial, mas também famílias que já residem em Braga há vários anos, nomeadamente” na ajuda a vencer as barreiras linguísticas”.
Contudo, subsistem dificuldades no que diz respeito ao reconhecimento de habilitações académicas dos recém-chegados, embora, segundo o padre Vassyl, os deslocados ucranianos “compreendam que este processo possa ser um pouco mais demorada pelas exigências que estão associadas ao desempenho de várias profissões”.
Considerando um “exemplo” a integração da comunidade ucraniana de Braga,
João Granjacreiterou a disponibilidade do PSD de Braga para colaborar em todos “os aspectos considerados necessários para que a integração prossiga da melhor forma, esperando que a guerra cesse o mais cedo possível, de forma a que todos os que optarem por regressar à sua pátria o possam fazer em segurança”.
Lembrou que foi o PSD, “o primeiro partido em Braga”, que se disponibilizou para propor, já há vários anos, uma tomada pública de decisão por parte da Assembleia Municipal de Braga, de denúncia da Tragédia de Holodomor – a Grande Fome- em que um cerco por parte da Rússia matou à fome largos milhares de cidadãos ucranianos. Essa posição viria a ser aprovada, por clara maioria, “apenas com a oposição expressa dos representantes do Partido Comunista Português integrantes da CDU”.
Fernando Gualtieri (CP7889 A)