A região Norte do país registou mais 44 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, mais do dobro do registado na segunda-feira, segundo o boletim epidemiológico a Direcção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira, dia em que dá conta de duas mortes e mais 300 casos de covid-19 (um aumento de 0,81% em relação ao dia anterior).
Desde que a pandemia começou registaram-se 37.336 infectados, 23.212 recuperados (mais 360) e 1.522 vítimas mortais no país. Ou seja, há, neste momento, 12.602 doentes portugueses activos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde.
Dos novos infectados 79% têm residência na região de Lisboa e Vale do Tejo, tal como os dois únicos óbitos registados nas últimas 24 horas. Ou seja, apenas 64 encontram-se distribuídos por outras zonas do país. Verificam-se 44 novos infectados no Norte (mais do dobro – 56,8% – dos novos casos de segunda-feira), 12 no Centro e oito no Algarve. Estes últimos poderão ser explicados por um surto no concelho de Lagos onde,segundo a autarquia, existe um “foco de contágio activo” por causa da “organização de um evento festivo ilegal”.
Alentejo, Açores e Madeira não revelam nenhuma alteração à sua situação epidemiológica.
Dos 300 novos 204 casos concentram-se em cinco concelhos da área metropolitana de Lisboa: Sintra, Loures, Lisboa, Amadora e Odivelas.
No último dia, Sintra notificou mais 49 casos de covid-19, Loures 45, Lisboa 42, a Amadora 37 e Odivelas 31, de acordo com os dados reportados pelo sistema SINAVE.
A taxa de letalidade global do país desta terça-feira de 4%, menos 0,2% que no dia anterior, confirmando uma descida ligeira e constante deste indicador.
Esta terça-feira, estão internados 423 doentes (menos oito), sendo que destes 71 encontram-se nos cuidados intensivos (menos dois).
Há mais mulheres infectadas com o novo coronavírus (56,3%) do que homens e há mais mortes no sexo feminino (50,3%) do que no masculino, embora a diferença não seja significativa.
Quanto à idade dos cidadãos diagnosticados com covid-19, desde que a pandemia chegou a Portugal, em Março, a faixa etária mais afectada é a dos 40 aos 49 anos (6.284 casos). Depois a dos 50 aos 59 anos (6.034), a dos 30 aos 39 anos (5.854), a dos 20 aos 29 anos (5.260) e a dos 80 anos para cima (4.819).
No entanto, no que diz respeito à mortalidade, a tendência inverte-se. São os mais velhos as principais vítimas mortais. A partir dos 80 anos registam-se 1.023 óbitos. Segue-se a faixa etária dos 70 aos 79 anos (293) e a dos 60 aos 69 anos (137). As duas vítimas mortais mais jovens encontram-se entre os 20 aos 29 anos.
Redacção com DN