A União de Restaurantes do Minho – URMinho- solicitou uma audiência ao presidente da República para apresentar e discutir “o verdadeiro estado” da restauração no Minho.
Tiago Carvalho, representante da URMinho, adiantou em comunicado que será apresentado a Marcelo Rebelo de Sousa, o “pacote” de medidas de apoio que o sector julga “essenciais à sobrevivência dos restaurantes” e que pede que seja adoptado pelo Governo e pelos municípios para atenuar o impacto das restrições inerentes ao estado de emergência.
A URMinho pede a suspensão do reembolso do IVA do 3.º trimestre para reforço de tesouraria, passando a sua liquidação para 2021, em 12 parcelas mensais; solicitam, ainda, a isenção do pagamento da TSU até ao final de 2021 e a sua redução em 50% durante o ano de 2022, “como medida de apoio à manutenção dos postos de trabalho e como alavanca de apoio à reestruturação empresarial e incentivo à contratação”.
A terceira medida proposta é a do “apoio ao pagamento das rendas, de forma a que os restaurantes tenham acesso a um desconto, mas com um tecto máximo de apoio da renda paga, que não seja superior à compensação dos senhorios em sede de IRS e de IMI”.
Os restaurantes querem, ainda, a criação de uma tarifa específica de electricidade para a restauração, à semelhança da tarifa especial social, onde permita uma poupança substancial durante os próximos dois anos.
Em termos locais, o documento pede à Câmara Municipal de Braga a criação de um fundo para que os restaurantes tenham “um reforço na tesouraria a fundo perdido, à semelhança de Lisboa, que sem dúvida demonstrou, a valorização da actividade e a sua importância para a cidade. Os apoios deveriam ser proporcionais e escalonados”.
Luís Moreira ( CP 7839 A)