Ricardo Rio enalteceu, “além da dimensão social”, a acção da Misericórdia de Braga “ao longo dos últimos anos, com especial destaque para a vertente cultural e patrimonial, com o Centro de Memórias Interpretativas, instalado no Palácio do Raio, a ser o apogeu do esforço e dedicação desta instituição”,
O presidente da Câmara de Braga falava, esta sexta-feira, na sessão de abertura do colóquio colóquio internacional que reúne vários investigadores de renome nacional e internacional de universidades especialistas em diversas áreas, nomeadamente, em História, História de Arte ou Ciências Musicais, sob o mote ‘A Misericórdia de Braga: devoção, generosidade e arte’.
Rio reconheceu a “grande relevância do trabalho desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia de Braga na preservação do património da cidade e da valorização da sua identidade em diversos domínios”.
O evento, que termina este sábado, detém-se no património artístico da Igreja Católica em Portugal e em particular no património sacro-artístico da cidade e da sua Misericórdia.
Os especialistas abordam temas ligados à teatralidade do ritual sacro, ao poder retórico da palavra e da música, à arte da talha e do imaginário, à história das instituições nas suas práticas sagradas e de interacção com a sociedade.
PATRIMÓNIO MUSICAL EM EXPOSIÇÃO
O colóquio é complementado por uma exposição dedicada ao património musical da Santa Casa da Misericórdia de Braga, por meio da qual se pretende oferecer ao visitante uma mostra de painéis e fontes documentais manuscritas e impressas alusivas à prática musical na Santa Casa da Misericórdia de Braga desde a sua fundação no século XVI, contando com a colaboração do Arquivo Distrital de Braga, da Biblioteca Pública da Universidade do Minho e do Arquivo da própria Santa Casa da Misericórdia.
A exposição acolhe resultados de conhecimento diverso incluindo a iconografia musical, o espólio musical, a prática musical e o seu contexto e ambiciona dar a conhecer, preservar e valorizar o património musical da Santa Casa da Misericórdia de Braga, tornando-o também acessível ao público em geral.
A Exposição está patente ao público no Centro de Memórias Interpretativas da Santa Casa da Misericórdia de Braga – Palácio do Raio, inserindo-se no projecto em curso ‘O Património Musical do Concelho de Braga’.
A iniciativa é organizada por diversos departamentos da Universidade do Minho, pela Misericórdia de Braga e autarquia, com a colaboração da Arquidiocese de Braga, da Associação Suonart e do Grupo de Amigos do Mosteiro de Tibães.