O actor britânico Roger Moore, intérprete de papéis como ‘James Bond’ e ‘O Santo’, morreu esta terça-feira, na Suíça, aos 89 anos, na sequência de um cancro, anunciou a família.
Num comunicado publicado na conta oficial de Moore no Twitter, a família disse ser “com um peso no coração” que anunciava a morte de Moore depois de uma “breve, mas corajosa batalha com o cancro”.
“O amor com o qual ele foi rodeado nos últimos dias foi tão grande que não pode ser quantificado apenas em palavras”, acrescenta o documento, que recorda o carinho que era sentido por admiradores do seu trabalho, não só no cinema e na televisão, mas também como embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O nome de Moore fica para sempre ligado à personagem do agente secreto James Bond, também conhecido pelo nome de código 007, tendo sido o terceiro actor a levar Bond ao grande ecrã, depois de Sean Connery e George Lazenby.
Roger Moore foi James Bond ao longo de sete filmes, entre 1973 e 1985, tendo começado com ‘Vive e Deixa Morrer’ (nomeado para o Óscar de melhor canção original, pelo tema composto por Paul e Linda McCartney) e terminado com ‘Alvo em Movimento’, para ser sucedido no papel por Timothy Dalton.
Antes de assinar o contrato para encarnar Bond, Roger Moore foi Simon Templar, nos 118 episódios da série televisiva ‘O Santo’, que decorreu de 1962 a 1969, num papel que a revista The New Yorker classificou como um “ícone pop”.
Ao falar com o Daily Telegraph, em 2013, Moore disse que, se tivesse 24 horas para viver, beberia um Martini seco, com gin Tanqueray e três azeitonas à parte.
O funeral de Moore vai realizar-se numa cerimónia privada no Mónaco.