Cerca de meia centena de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), entre as 300 existentes no distrito, desfilaram esta quinta-feira pelo centro da Cidade dos Arcebispos. Os oitocentos utentes daquelas instituições, entre adultos e crianças, que aceitaram o desafio, são (também) “rostos” do Estado Social.
O desfile, organizado pela União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Braga, encerrou, em ambiente de festa, a Semana Social, que contou com as parcerias da Câmara de Braga, Universidade Católica, Segurança Social, Arquidiocese, Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) e ISAVE, entre outras entidades públicas e privadas.
Em conversa com o PressMinho, Roberto Mariz, presidente da UDIPSS bracarense, lembrou que aquelas instituições, “pela dinâmica da sua acção solidária”, “desempenham muitas das funções do Estado Social”.
“É no terreno, no dia-a-dia, com idosos, crianças ou pessoas portadoras de deficiência, que estas instituições cumprem essa função”, referiu Roberto Mariz.
“Estas instituições, as IPSS’S, representam, através de parcerias estabelecidas com o Estado, também aquilo que é o Estado Social”, concorda Rui Barreira, director do Centro Distrital de Braga da Segurança Social.
“Estão mais próximas das pessoas, são elas que tomam conhecimento das dificuldades pela primeira vez, e é por isso que o Estado tem contractualizado com estas instituições, sendo elas, assim, parceiras do nosso Estado Social”, explica Barreira.
“Nos momentos de crise que atravessamos, têm sido estas instituições que permitem uma certa acalmia social”, vinca, concluindo: “por isso também, são o rosto social da nossa sociedade”.
Fernando Gualtieri (CP 1200)
Desenvolvimento na edição imprensa de O Vilaverdense