Entre os expositores da Braga Romana, um destaca-se pelo produto inovador que apresenta: sabão de ervas aromáticas cultivados biologicamente. No entanto, é o sabão de vinho, produzido com uva americana, que está a fazer sucesso.
Na ‘tenda’ da Alba, situada entre o Tribunal do Trabalho e o rossio da Sé, os sabões criados por Teresa, professora, e uma sócia, farmacêutica, tem nos seus componentes biológicos e na produção artesanal os seu maiores segredos, a par, como se calcula, de outros tantos segredos que as empresárias de Vila Verde não revelam, a não ser que se inspiram na arte saboneteira que os árabes do século XIII deixaram na Península Ibérica.
Recorrendo a produtos locais e às ervas aromáticas biologicamente produzidas por Teresa em estufas em Vila Verde, a Alba apresenta nove variedades de sabonetes: alfazema, mel, alecrim, hortelã-pimenta, citrino (com laranja de Amares), hipericão do Gerês e vinho, a Alba pretende não só conquistar o mercado nacional como também o nórdico.
“Os nórdicos são muito mais sensíveis para os problemas causados na pele pelos cosméticos industriais”, explica Teresa.
Todos os sabões – que estão a provocar grande entusiasmo em pequenas unidades hoteleiras, sobretudo de turismo rural-, além das ervas, têm três componentes em comum: azeite extra-virgem de Trás-os-Montes, mel e leite de cabra serrana de Vila Verde.
Já o sabonete de vinho tem na uva americana a sua “alma”. A composição, assegura Teresa, ajuda a combater o envelhecimento das células, as rugas e dá mais brilho e vitalidade à pele cansada.
Fernando Gualtieri (CP 1200)