António Costa despediu-se do Conselho Europeu, esta sexta-feira, e aproveitou para deixar um recado: “Se e quando a Justiça quiser falar comigo sabe onde estou”, isto a propósito da admissão, por parte da Procuradora-geral da República, da descida do processo que o envolve do Supremo para o DCIAP.
O ainda governante acrescentou que não fala “com a Justiça através da Comunicação Social”.
Costa negou ainda que haja um sentimento de “mágoa” na hora da saída e admitiu, com alguma “imodéstia”, que sai “com algum orgulho a tentar relembrar como tudo começou há oito anos”.
Lembrou ainda que estava céptico no início “sobre a possibilidade de conseguirmos cumprir as regras europeias no quadro parlamentar que tínhamos estabelecido, dando prioridade à viragem da página da austeridade”.