O Castelo de Guimarães, Paço dos Duques de Bragança, Museu Alberto Sampaio, também de Guimarães, e os museus de São Martinho de Tibães, de Arqueologia D. Diogo de Sousa e dos Biscainhos, estes de Braga, são os únicos equipamentos culturais do Minho a receber uma fatia de investimento, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Cultura. Ao todo são 6,616.500 milhões de euros.
Os dados foram revelados esta quarta-feira pelo director-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, numa apresentação pública, em Lisboa, sobre as verbas do PRR para a área da Cultura, com um valor global de 243 milhões de euros (ME).
O Teatro Nacional de São Carlos e o Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, são os equipamentos que têm a maior fatia de investimento, no âmbito do PRR.
Para a área da salvaguarda do património cultural estão destinados 150 milhões de euros, a repartir pela requalificação e conservação de 46 museus, palácios, monumentos e teatros nacionais, e também para o programa Saber Fazer.
Segundo João Carlos Santos, o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural fica responsável pela aplicação dos 150 milhões do PRR e será o intermediário na atribuição das verbas com as entidades envolvidas.
De acordo com a lista enumerada pelo director-geral, a maior fatia de investimento será para o Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, com um total de 27,9 milhões de euros, seguindo-se o Museu Nacional de Arqueologia, também na capital, com um total de 24,5 milhões.
O Teatro Nacional D. Maria II, igualmente em Lisboa, terá um investimento de 9,6 milhões, o Palácio Nacional de Mafra de 8,6 milhões de euros, o Museu Nacional do Traje, em Lisboa de 6,2 milhões de euros e o Museu Monográfico de Conímbriga de 5,1 milhões de euros.
O director-geral do Património Cultural referiu que a taxa de financiamento será de 100% do valor elegível e os apoios são na modalidade de “incentivos não-reembolsáveis”.
Lista completa dos 46 edifícios, museus, monumentos, sítios arqueológicos e dos três teatros incluídos no plano de intervenção, e respectivas verbas:
Casa Museu Anastácio Gonçalves (Lisboa) – 55.000 euros
Convento de Cristo (Tomar) – 4,4 ME
Forte de Sacavém (Loures) – 550.000 euros
Laboratório José de Figueiredo (Lisboa) – 1,1 ME
Laboratório de Arcociências (Lisboa) – 825.000 euros
Mosteiro da Batalha – 1,6 ME
Mosteiro de Alcobaça – 4,2 ME
Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) – 3,1 ME
Museu de Arte Popular (Lisboa) – 2,7 ME
Museu Monográfico de Conímbriga (Coimbra) – 5 ME
Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa) – 24,5 ME
Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa) – 4,2 ME
Museu Nacional de Arte Contemporânea (Lisboa) – 1,8 ME
Museu Nacional de Etnologia (Lisboa) – 1,3 ME
Museu Nacional do Azulejo (Lisboa) — 4,2 ME
Museu Nacional do Teatro e da Dança (Lisboa) – 2,2 ME
Museu Nacional do Traje (Lisboa) – 6,2 ME
Museu Nacional dos Coches (Lisboa) – 214.500 euros
Picadeiro Real (Lisboa) – 550.000 euros
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (Évora) – 150.000 euros
Museu Nacional Grão Vasco (Viseu) — 726.000 euros
Museu Nacional Machado de Castro (Coimbra) – 1,5 ME
Museu Nacional da Música (em Lisboa, mas a instalar em Mafra) – 3,1 ME
Palácio Nacional de Mafra – 8,6 ME
Museu Nacional Soares dos Reis (Porto) — 1,1 ME
Palácio Nacional da Ajuda (Lisboa) – 3,7 ME
Panteão Nacional (Lisboa) — 946.000 euros
Torre de Belém (Lisboa) – 1,1 ME
Castelo de Guimarães – 495.000 euros
Concatedral de Miranda do Douro (Bragança) – 385.000 euros
Domus Municipalis de Bragança – 27.500 euros
Igreja de São Miguel – 308.000 euros
Mosteiro de São Martinho de Tibães (Braga) – 3 ME
Museu Alberto Sampaio (Guimarães) – 165.000 euros
Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa (Braga) – 456.500 euros
Museu de Lamego – 1 ME
Museu do Abade de Baçal (Bragança) – 412.500 euros
Museu dos Biscainhos (Braga) – 1,1 ME
Paço dos Duques de Bragança (Guimarães) – 1,4 ME
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Coimbra) – 1,8 ME
Museu José Malhoa (Caldas da Rainha) – 429.000 euros
Museu Regional de Beja – 2,6 ME
Sítio Arqueológico de São Cucufate (Vidigueira) – 214.500 euros
Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (Vila do Bispo) – 104.500 euros
Fortaleza de Sagres (Vila do Bispo) – 621.500 euros
Ruínas de Milreu (Faro) – 495.000 euros
Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa) – 27,9 ME
Teatro Camões (Lisboa) – 5,8 ME
Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) – 9,6 ME