A Quinta Pedagógica de Braga testou, esta quinta-feira, a capacidade de resposta a uma situação de incêndio nas suas instalações através de um simulacro. Neste exercício, que contou com a colaboração dos alunos do Centro Escolar de Real, foram testados os próprios meios da Quinta e, numa fase posterior, a intervenção da Companhia de Sapadores.
Altino Bessa, vereador do Ambiente, explicou que este exercício é o “último passo” para a certificação do plano de segurança da Quinta Pedagógica por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). “Submetemos este equipamento a certificação de segurança por parte da entidade competente nesta matéria porque achamos que é absolutamente fundamental zelar pela segurança de quem visita e trabalha na Quinta Pedagógica”, referiu.
Numa primeira abordagem, a ANPC recomendou efectuar “pequenas alterações ao nível da estrutura para garantir uma melhor resposta em caso de incêndio”. Nesse sentido, foram colocados detectores de incêndio automáticos, criou-se uma saída de emergência na cozinha e foram distribuídos equipamentos de combate a incêndio em vários locais da Quinta, para uma primeira resposta por parte dos funcionários.
Após essa fase, foi recomendado a realização de um simulacro para se aferir a capacidade de resposta numa situação real. “Com este exercício podemos perceber melhor o tipo de reacção quer dos nossos funcionários, quer dos meios de protecção civil, tendo em vista a salvaguarda da integridade física das pessoas que nos visitam e de quem cá exerce funções”, explicou Altino Bessa.
Recorde-se que a Quinta Pedagógica de Braga é um equipamento municipal que regista uma grande afluência de público de todas as idades. Só no ano transacto registou mais de 32 mil visitas.