A situação de calamidade no país devido à pandemia de covid-19 vai continuar até ao final do mês de Junho devido aos feriados, festejos dos santos populares e reabertura das fronteiras aéreas, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro.
“No conjunto do território nacional continuará a vigorar e até ao final do mês as regras actualmente em vigor, não porque se verifique uma alteração negativa do estado da pandemia, mas porque temos em conta que neste período se verifica a coincidência dos festejos tradicionais dos santos populares, a existência da abertura à Europa das fronteiras áreas aos países europeus no próximo dia 15 e também o elevado número de feriados”, disse António Costa aos jornalistas no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou o Orçamento Suplementar.
O primeiro-ministro considerou que é “importante transmitir a mensagem que as medidas de confinamento não podem significar qualquer tipo de relaxamento quanto às regras de distanciamento, protecção individual e higienização”.
“Se continuarmos a evoluir positivamente como tem estado acontecer, a nossa previsão é que a partir do próximo dia 1 de Julho possamos fazer uma alteração do estado de calamidade para o estado de contingência e porventura, em algumas regiões, como o Algarve e o Alentejo, para a situação de mero estado de alerta”, avançou.
Nesse sentido, o primeiro-ministro apelou à responsabilidade de colectivamente se continuar a controlar a pandemia para que se consiga alcançar resultados positivos e que a 1 de Julho se possa “dar este novo passo na evolução”.
Portugal está em situação de calamidade desde 3 de Maio devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência durante 45 dias.