Termal “pode contribuir de uma forma muito positiva para o desenvolvimento do termalismo existente no concelho”. O autarca falava em Ourense, durante a jornada de lançamento do projecto, co-financiado pelo POCTEP (Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal).
“Apesar de actividade termal se ter desenvolvido sobretudo através das características distintivas conferidas pelas águas e pelas actividades terapêuticas que eram desenvolvidas em cada instância termal, certo é que a evolução do conceito associado ao termalismo levou a que se tornasse necessário diversificar a oferta existente, alargando-a agora a novos mercados na área da saúde e do bem-estar. Assim, este projecto poderá vir alavancar estes novos desafios resultantes de um mercado cada vez mais exigente”, referiu.
GERÊS
No caso do Gerês, está prevista a execução de “duas obras de maior relevo”, designadamente a recuperação e melhoria da toda a zona ribeirinha do rio Gerês e a criação de um jardim com ervas e plantas aromáticas e medicinais autóctones.
Segundo Manuel Tibo, além da requalificação da área envolvente à Instância Termal do Gerês (Termas do Gerês), será também trabalhada a “projecção da instância termal, quer a nível nacional quer a nível internacional”.
O projecto da Raia Termal tem como objectivo a preservação e conservação dos espaços naturais fluviais transfronteiriços do Minho e do Lima e visa contribuir para a melhoria do meio ambiente e dos recursos termais das áreas de intervenção do projecto, compreendido entre Ourense e o Norte de Portugal, de modo a contribuir para uma valorização destes recursos termais e consequentemente da oferta turística.