Os trabalhadores da Água do Fastio apresentaram esta sexta-feira um caderno reivindicativo à administração da empresa, exigindo aumentos salariais, subsídio de alimentação, 35 horas semanais, 25 dias de férias e reimplementação de diuturnidades.
No caderno reivindicativo a que O Amarense/PressMinho teve acesso, aprovado em plenário esta quinta-feira na unidade de Chamoim, Terras de Bouro, Serra do Gerês, os trabalhadores reivindicam, nomeadamente, a “valorização do vencimento base mensal em 90 euros; um compromisso com vista à fixação, a curto prazo, do salário mínimo praticado na empresa acima de 850 euros mensais; a implementação de um serviço de refeitório, gerido pela empresa, que forneça gratuitamente uma refeição digna aos trabalhadores; a redução faseada da carga semanal de trabalho para 35 horas; a garantia de 25 dias úteis de férias remuneradas e subsídio de férias para todos os trabalhadores e a implementação de um sistema de diuturnidades assente em 6 escalões, em que cada escalão represente a permanência de 5 anos na mesma função e garanta, também cada uma delas, uma valorização salarial acessória de 50 euros”.
No mesmo documento os trabalhadores fundamentam as suas reivindicações realçando as “dificuldades económicas e sociais sentidas particularmente naquela região, às quais a administração nunca foi sensível” e assumem “querer combater com afinco a desvalorização das suas funções inerente ao facto de os seus salários não terem acompanhado a subida do salário mínimo nacional”.