Os alunos da Universidade do Minho que assistiram à queda de um muro que em 2014 matou três colegas afirmaram esta quinta-feira, no Tribunal de Braga, que a estrutura “parecia estável” e “não aparentava qualquer tipo de risco”.
Durante o julgamento, outros estudantes que participaram naquela “guerra de cursos” testemunharam que o muro “parecia estável e normal” e que nunca lhes “passou pela cabeça” que pudesse cair.
As testemunhas disseram ainda que aquele era “um sítio normal de praxe” e que chegaram a ver muitas vezes outras pessoas em cima do muro.
O processo tem como arguidos quatro alunos daquela universidade, acusados de homicídio por negligência, por terem ido para cima do muro festejar a vitória numa “guerra de cursos”.
O muro caiu e matou três estudantes que estavam em baixo. Segundo o despacho instrutório, a pressão exercida pelos quatro alunos foi a “causa directa” do colapso do muro.
Garantiram que, no local, não havia qualquer sinalização a alertar para eventuais perigos de queda do muro.
O muro era uma estrutura que durante anos servira para acolher as caixas de correio de um prédio ali existente.
FG (CP 1200) com Porto Canal