O ministro da Saúde garantiu esta segunda-feira, no parlamento, que, a partir do próximo ano, nenhum português, seja no Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou no sector privado, vai deixar de realizar um exame médico necessário por causa das listas de espera.
Adalberto Campos Fernandes diz que, até ao final deste ano, o governo vai publicar uma portaria para regular os Tempos Máximos de Resposta Garantida, que deverá, pela primeira vez, incluir os meios de diagnóstico e terapêutica, e deixa o aviso aos administradores hospitalares: os hospitais vão ser obrigados a encontrar uma resposta para os utentes.
“Não poderá haver, em Portugal, nenhuma pessoa que, tendo uma indicação para fazer um exame do qual pode depender o prognóstico da sua condição de vida, que deixe de o fazer, seja dentro ou seja fora do SNS, ficando essa responsabilidade a cargo do hospital que gerou a lista de espera”, sublinhou o ministro da Saúde, durante uma audição, no parlamento, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2017 na especialidade.