O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local promoveu, esta quinta-feira à tarde, uma ‘Tribuna Pública’ no Largo do Toural, em Guimarães, para dar a conhecer publicamente os problemas que afectam os trabalhadores do grupo EGF/Mota&Engil. As dezenas de trabalhadores presentes prometem um “Verão quente” de protestos.
José Catalino, dirigente nacional, citado pelo Grupo Santiago, afirmou que os funcionários “das empresas de resíduos lutam pelos seus direitos há bastante tempo, nomeadamente a actualização salarial que já não acontece há 10 anos”, acrescentando que “não têm demonstrado disponibilidade para reunir com o sindicato para encontrarmos soluções”.
VERÃO QUENTE
No caso da Resinorte, justificou, “a empresa imputa responsabilidades ao grupo EGF, mas na verdade sabe que ao actuar desta forma penaliza os trabalhadores”.
“São trabalhadores mal pagos. A maioria não ganha mais do que o salário mínimo nacional e são essenciais para o serviço público e fundamentais no desempenho de uma função que nem toda a gente quer, porque a recolha do lixo é muito complexa”, comentou, adiantando à Santiago que estão marcadas outras iniciativas para Aveiro (dia 26) e Celorico de Basto (2 de Agosto).
“Vai ser um Verão quente para os trabalhadores apresentarem as suas reivindicações”, afirmou José Catalina, indicando que “tem de existir uma negociação séria num acordo colectivo de trabalho para aplicar aos trabalhadores”.
Foto Grupo Santiago