O Tribunal de Instrução Criminal autorizou Mário Machado, arguido num processo de incitamento à violência e ao racismo, a ir combater para a Ucrânia, soube-se esta sexta-feira.
À Renascença, José Manuel Castro, advogado do o militante neonazi confirmou que o tribunal suspendeu a apresentação quinzenal.
“O que o tribunal permitiu foi o fim das apresentações quinzenais do Mário Machado enquanto estiver a lutar na Ucrânia por razões humanitárias e caso se veja envolvido em situações de conflito e combate o que é normal numa guerra pode também combater, mas isto num aspecto defensivo”, afirmou.
O assumido neonazi é arguido num processo de incitamento ao ódio racial e violência. Está, também, indiciado pelo crime de posse de arma proibida.
Machado já tinha anunciado a intenção de partir para a Ucrânia para combater ao lado de uma milícia de extrema direita.
Agora, e de acordo com o semanário Expresso, o juiz do Tribunal de Instrução Criminal considerou que tendo em conta a situação humanitária e as finalidades invocadas pelo arguido, Mário Machado pode deixar de cumprir a medida de coação enquanto estiver ausente no estrangeiro.
Ainda segundo o Expresso, um grupo de oito pessoas, liderado por Mário Machado, pretende juntar-se às tropas de Volodymyr Zelensky.
Querem partir de Lisboa já no domingo, avançou também o Expresso.