Foi o momento mais quente da Assembleia Municipal de Terras de Bouro realizada na sede do Grupo Desportivo de Rio Caldo. O anúncio ‘surpresa’ foi feito pelo presidente da Câmara: o Tribunal de Contas chumbou o empréstimo até 500 mil euros por causa de uma cláusula existente na proposta apresentada por uma das instituições de crédito consultada e que foi a escolhida por ser a mais baixa.
Segundo Joaquim Cracel, o Tribunal considera essa cláusula “é discriminatória em relação às duas outras propostas e não deu o aval ao empréstimo”. Por isso, agora, o processo vai ter que ser reformulado e só lá para a Setembro é que deverá estar concluído.
O anúncio criou uma acesa troca de palavras entre o autarca e os vereadores da oposição. Tudo porque os 500 mil euros faziam parte de um bolo de cerca de 640 mil euros que iriam ser incluídos no orçamento do próximo ano e aprovados pela Assembleia Municipal. Ora com a recusa do Tribunal, a proposta aprovada em reunião de executivo era diferente da proposta submetida à Assembleia o que levou António Afonso a dizer que “perdia a confiança” no Presidente porque “ficamos sem saber se as propostas são legais ou estão devidamente autorizadas”.
P.A.P. (CP 9420)