O Tribunal de Contas emitiu o visto que autoriza a Câmara de Vila Verde a avançar com um empréstimo, de cerca de 3,2 milhões de euros, ao Banco Europeu de Investimento (BEI) destinado a financiar a componente nacional de obras apoiadas por fundos europeus.
Aquando da discussão da proposta em reunião de Câmara, o executivo liderado por António Vilela disse que “o valor do empréstimo, que poderá atingir 3.278.499,13 euros, vai assegurar a realização de um volume total de obras superior a 13 milhões de euros, que permitirão elevar a qualidade de vida dos vilaverdenses”.
O empréstimo foi aprovado por unanimidade pele executivo municipal, embora com críticas do PS, que chamaram a atenção para a existência daquilo que diziam ser “um erro demasiado grosseiro”.
“A Câmara faz contas erradas e apresenta um pedido de empréstimo com mais 600 mil euros do que o necessário. Quando questionada pela oposição não conseguiu justificar o erro. Infelizmente, a gestão da Câmara continua em roda livre”, criticaram, então, os socialistas.
Os vereadores do PS disseram que votaram a favor da proposta porque não são “um entrave” à realização de obras, mas apresentaram uma declaração de voto “a alertar para este erro grosseiro, já que o Tribunal de Contas fiscalizará o mesmo e poderá obrigar a Câmara a corrigi-lo”.