A Direcção da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Braga, liderada pelo Cónego Roberto Rosmaninho Mariz, pede mais apoio por parte do Estado, defendendo que a relação de “parceria” estabelecida com as IPSS deve ser regulada pelo “princípio da subsidiariedade”.
Segundo o organismo, também a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade – CNIS deve ter “mais e maior acção na defesa do Serviço Público Social”.
Estas são algumas ideias que constam de um “resumo das inquietações e preocupações manifestadas nas reuniões pelos 14 concelhos do distrito de Braga”, que a Direcção da UDIPSS teve com as várias IPSS do distrito, entre as quais dos concelhos de Amares e de Terras de Bouro. O documento pretende apresentar “a voz e o sentir” das diversas instituições.
A restituição de IVA a 100% (alimentação, obras de raiz, de requalificação, de adaptação à legislação, de manutenção, gasóleo, imposto sobre viaturas novas,…); a necessidade da disponibilização de verbas do Portugal 2020 para actualizar edifícios com 20, 30, 40 anos; deduzir no IRS de despesas de deficiência intelectual e despesas de educação e reabilitação; e criar benefícios sociais para a electricidade, o gás e o gasóleo são outras sugestões que se destacam no documento.
Segundo a instituição, estas recomendações foram “claramente colocadas” no Conselho Geral da CNIS do passado dia 27 de Junho, partilhadas com o director da Segurança Social Distrital de Braga, Rui Barreira, e encaminhadas para o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, bem como para a Secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim.