A Universidade do Minho (UMinho) promove, esta sexta-feira, uma mesa redonda em torno da exposição ‘O direito sobre si mesmo: 150 anos da abolição da escravatura no império português’, patente na Galeria do Paço, em Braga.
A Reitoria adiantou, esta quinta-feira, que a sessão, que acontece precisamente um mês após a inauguração da mostra expositiva, tem como objectivo o de “discutir alguns dos temas da exposição, assim como os seus legados no presente e no futuro”,.
Conta com intervenções dos docentes do Instituto de Ciências Sociais, Moisés de Lemos Martins, Helena Sousa e Rosa Cabecinhas, do docente da Escola de Economia e Gestão, Luís Aguiar-Conraria e da deputada do Bloco de Esquerda, Beatriz Gomes Dias. A sessão será moderada pelos comissários da exposição Miguel Bandeira Jerónimo e José Pedro Monteiro.
A anteceder a mesa redonda, entre as 17h00 e as 18h00, os comissários da exposição farão uma visita guiada a esta exposição, que integra documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e do Arquivo Histórico Ultramarino.
200 ANOS DE CONSTITUCIONALISMO
A mostra insere-se num conjunto de iniciativas e exercícios de memória simbólica e reflexão cívica que a Assembleia da República tem vindo a desenvolver no quadro das Comemorações do Bicentenário do Constitucionalismo Português e é fruto de uma intensa colaboração entre o Parlamento e diversas instituições e especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, que uniram esforços para assinalar uma das datas mais marcantes da nossa história colectiva: a abolição da escravatura.
Esta mostra procura contribuir para uma reapreciação da abolição da escravidão em Portugal, tendo como pretexto o decreto de 25 de Fevereiro de 1869, integrando-o em dinâmicas históricas que o precedem e lhe sobrevieram.
A exposição estará patente na Galeria do Paço até 31 de Dezembro.
Luís Moreira (CP 7839 A)