No espaço de uma semana, o vandalismo de ecopontos voltou a ocorrer em grande escala. O director-executivo da Braval, Pedro Machado revelou esta segunda-feira que, em cinco dias foram incendiados oito ecopontos, quer subterrâneos, quer de superfície, em vários concelhos e freguesias: Pedralva, Sobreposta, Este S. Pedro, Gualtar e S. Lázaro, em Braga, Lage, em Vila Verde e Lanhoso e Covelas, na Póvoa de Lanhoso.
“Este vandalismo representa um prejuízo de cerca de 14 mil euros, apenas nas peças destruídas, pois nalguns casos, o fogo chegou a danificar propriedade privada”, lamenta, frisando que “estes actos inqualificáveis poderiam tomar proporções ainda mais preocupantes, caso o incêndio se alastrasse a outros bens”.
Para o gestor da empresa multimunicipal, “mais preocupante ainda é o facto, segundo nos constou, de que estes actos são convocados pelas redes sociais, pelo simples prazer de destruir ou por qualquer outro interesse que não se consegue apurar”.
“É com profunda revolta, que assistimos a estes actos de vandalismo que destroem bens que são de toda a comunidade, que são da empresa mas também da população, que acaba por ser a principal prejudicada, quer pela duração da reposição das condições antes da destruição (em que as populações ficam impedidas de usar este equipamento), quer pelos custos de reposição, que invariavelmente serão reflectidos nas taxas de resíduos e nos penalizarão a todos”.
E a concluir avisa: “a Braval tem efectuado as devidas participações às autoridades competentes, mas apela à co-responsabilização dos cidadãos para que denunciem os culpados, caso tenham conhecimento dos autores destes crimes contra os bens públicos”