O ministro dos Negócios Estrangeiros português deixou esta sexta-feira um aviso: ou Nicolás Maduro aceita realizar eleições ou a União Europeia (UE) irá reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
“Se Nicolas Maduro mantiver a intransigência e se recusar a participar nesta solução de transição pacífica, isso significa que mais ninguém poderá contar com ele […] deixará de ser interlocutor válido” para a comunidade internacional, disse Augusto Santos Silva aos jornalistas
Caso isso aconteça, isso implicará que se reconheça que “só a Assembleia Nacional e seu presidente estarão em condições de conduzir o processo eleitoral”.
Recorde-se que a Venezuela vive uma crise presidencial: Juan Guaidó autoproclamou-se presidente interino do país, no seguimento dos vários protestos contra Nicolás Maduro, que tomou posse como presidente em janeiro. Vários países reconheceram Guaidó, mas Maduro não dá sinais de dar o braço a torcer.
Os protestos contra o governo de Maduro já fizeram, no total, 26 vítimas mortais em apenas quatro dias. Os dados são do Observatório Venezuelano de Conflituosidade Social (OVCS), citado pelo jornal espanhol El País.