A vereadora da CDU voltou esta quinta-feira ao mercado municipal de Braga para ouvir os comerciantes e produtores. Em causa está, mais uma vez, o fecho deste equipamento às segundas-feiras e as notícias que dão conta do alargamento de horários ao final da semana.
Para Bárbara Barros “esta alteração vem dar razão às denúncias que fazemos desde o regresso ao novo mercado acerca das dificuldades em fazer cumprir um regulamento que obriga os comerciantes e produtores a terem a banca aberta todos os dias, durante todo o dia”
A vereadora comunista considera “incompreensível” que a maioria PSD/CDS/PPM/Aliança continue, , ainda assim, “a contrariar a opinião de quem lá trabalha”, preferindo “fechar um dia e prejudicar quem fazia vendas à segunda-feira, em vez de optar pela via do diálogo e do respeito pelos comerciantes e a sua vontade””
Em conversa com os comerciantes e produtores, Bárbara Barros reafirmou o que a CDU tem defendido: “desobrigar a permanência durante todo o dia no mercado e permitir que ele esteja aberto e disponível com quem quer e pode estar”.
Para a vereadora, a solução tem de passar por manter o mercado aberto e permitir que os produtores e comerciantes “que necessitem de tempo para as suas produções e/ou saiam prejudicados por ter a banca aberta em dias ou horários sem procura possam optar por fechá-la nesses períodos sem a aplicação das coimas previstas no regulamento”.
Recorde-se que Bárbara Barros pediu na penúltima reunião de câmara esclarecimentos à maioria sobre a decisão de fechar o mercado às segundas-feiras.
Bárbara Barros auscultou ainda estes comerciantes sobre a possibilidade de o horário de funcionamento ser alargado nalguns dias da semana, ideia que viu ser rejeitada junto dos que ali trabalham.
“Encontra-se ainda aberto o período de discussão pública do regulamento recentemente alterado do mercado municipal, que esperamos que possa ser uma oportunidade para integrar as propostas que estes trabalhadores queiram fazer”, lembrou a vereadora comunista.
“Da minha parte, continuarei a acompanhar estas reivindicações pelo respeito por esta profissão e por estes trabalhadores”, assegurou.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)