O Governo aprovou um código de conduta específico para membros do Governo e seus administradores, de modo a garantir a transparência da conduta política de cada um dos constituintes do Executivo. Em causa está a polémica das viagens oferecidas pela Galp a três membros do Governo.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, falou acerca das viagens pagas pela Galp a três membros do Governo. Augusto Santos Silva, a substituir o primeiro-ministro enquanto este se encontra de férias, garantiu que os governantes envolvidos “têm todas as condições” para manter os cargos que ocupam actualmente.
Augusto Santos Silva, numa sessão de esclarecimento aos jornalistas sobre o enredo, explicou que se tratou “de uma iniciativa de mobilização de apoio público à Selecção” e que “não é a primeira vez que se sucede” tal acção.
O ministro realça também que as viagens “foram custeadas por um dos patrocinadores oficiais da Seleção” e que, por isso, “não se trata de uma relação entre A e B a propósito de C”.
“Os três membros do Governo que participaram nessa iniciativa fizeram questão de assegurar o reembolso de quaisquer despesas que o dito patrocinador tivesse incorrido por motivo da sua participação”, explicou também.
Dadas as dúvidas que o caso suscitou na opinião pública, o Ministro adiantou à imprensa que vai ser criado um código de conduta específico para membros do Governo e seus administradores, de modo a garantir a transparência dos constituintes do executivo.
“O actual Governo, que tem no seu programa a aprovação de um código de transparência pública, está em condições de dizer que o Conselho de Ministros aprovará, ainda este verão, um código de conduta para membros do Governos e altos dirigentes da Administração Pública, que intensifique a norma atual da lei de forma a que ela se torne taxativa e em relação à qual o seu comportamento não suscite qualquer dúvida”, esclareceu.
Fonte: Porto Canal