O vice-primeiro ministro para os Direitos Humanos da Guiné Equatorial, Alfonso Nsue Mokuy, está esta sexta-feira, na Universidade do Minho para participar na conferência ‘Direitos Fundamentais e Cidades Inteligentes’.
Esta iniciativa que visa debater a forma como as tecnologias afetam a vida das pessoas, a organização do trabalho e o comércio realiza-se no auditório nobre da Escola de Direito (EDUM), no campus de Gualtar, em Braga.
A Reitoria adiantou que “a sessão de abertura é às 9h30 com a presença de Clara Calheiros, presidente da EDUM, e Mário Monte, diretor do Centro de Investigação Interdisciplinar de Direitos Humanos, que promove o evento”. Seguem-se as palestras “’eletrabalho, tecnologia e legislação internacional: Meios de assegurar a dignidade das pessoas nas novas relações de trabalho’ e ‘Novas formas de prestar trabalho na economia colaborativa: Trabalho 4.0’, proferidas, respetivamente, por Francisco Barbosa Júnior, juiz federal do Brasil, e Teresa Coelho Moreira, professora da EDUM.
A partir das 11h30 os intervenientes focam-se no comércio eletrónico, que deverá conhecer um crescimento na Europa de 45% entre 2015 e 2018. No início da tarde discute-se o impacto das tecnologias de informação e do conhecimento nos direitos fundamentais, abordando questões como a privacidade e a inteligência artificial.
O evento encerra com a intervenção de Alfonso Nsue Mokuy, que assinou na terça-feira um protocolo com a Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas, sediada no campus de Couros da UMinho, Guimarães, para o desenvolvimento do projeto ‘Estratégia Nacional para os Direitos Humanos e Desenvolvimento na Guiné Equatorial’
Estão ainda previstas intervenções do embaixador da Guiné Equatorial junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Tito Mba Ada, e do enviado especial da ONU Pedro Gonçalves.
Luís Moreira (CP 8078)