A mais de um ano e meio das autárquicas de 2017, os meandros políticos locais já mexem. O ‘catedrático’ aboimnobrense Álvaro Rocha escreveu na página Facebook do Grupo de Aboim da Nóbrega ter declinado “convite para uma candidatura à Câmara como número 2”.
“Não tenho ambições políticas e se as tivesse nunca seria como número 2, 3 ou 4. Seria como número 1”, realçou. Não especificou, no entanto, de onde surgiu o convite.
No mesmo ‘post’, em que lança “algumas notas soltas”, Álvaro Rocha assegura ainda ter recusado participar na iniciativa ‘Vila Verde 2035’, promovida no passado dia 4 de Março, “de modo a não contribuir para o branqueamento de um político vilaverdense, da sua gestão e da sua má-educação”. O ‘chapéu’ cabe a alguém?…
Uma coisa é certa, o quadro político concelhio está em ebulição. E os pretendentes fazem-se à ‘estrada’. Com a antecedência que o momento impõe.
APOIOS E “GUERRILHA”
Uns dias depois, Álvaro Rocha vem a público (na mesma plataforma) revelar que “algumas pessoas vieram por mensagem privada manifestar apoio ou apenas dizer força, mas que por receio não o faziam publicamente. Mas receio, de quê?”.
E deixa uma mensagem de “destemor histórico”: “Lembrem-se que Aboim teve a maior guerrilha da Revolução da Maria da Fonte, que Dom Ourigo da Nóbrega foi braço direito de D. Afonso Henriques na fundação de Portugal e na expulsão dos Mouros até Óbidos, onde foi o Primeiro Castelão-Mor, que D. João de Aboim foi Mordomo-Mor de D. Afonso III e liderou a conquista do Algarve aos Mouros, que João Soares Vivas derrotou os Holandeses em Macau como Capitão-Mor da Armada Portuguesa, etc, etc. É por causa desses medos que Aboim é ignorada e desrespeitada pelo poder instalado. Deixem de ser medricas e mostrem a quem ignora a nossa terra que somos melhores do que eles!”.
CMS (CP 3022)