O PS de Vila Verde diz que quer uma campanha autárquica “séria, honesta e que seja pautada pela elevação e pela contribuição para o debate de ideias, o que não tem acontecido por parte do principal adversário”. Os socialistas reuniram, esta quinta-feira à noite, centenas de candidatos do para debater a campanha eleitoral em curso.
No entender de José Morais, “a forte adesão mostra que as equipas estão determinadas em alcançar uma mudança que faça de Vila Verde um concelho melhor para as pessoas viverem”.
“Demonstra motivação e empenho na realização de uma campanha pela positiva, de compromissos, de apresentação de propostas concretas capazes de colocar Vila Verde entre os melhores de Portugal, mas também de centrar a política nas pessoas, devolvendo Vila Verde aos vilaverdenses”, frisa, em comunicado.
Morais lamentou, depois, a postura do PSD, que acusa de fazer “ataques mais baixos e vergonhosos de que há memória” para tentar “denegrir” a sua imagem, da sua família “e todos os que dão a cara pelo PS”.
Em contraponto, diz o candidato, o PS faz uma “campanha sempre pela positiva, sem tocar em assuntos graves da ordem do dia, como são os graves problemas judiciais com se debate o candidato do PSD”.
“Demonstra que não conseguem responder à nossa campanha, que não conseguem contrapor o nosso discurso com ideias igualmente válidas para melhorar a vida dos vilaverdenses”, vinca.
MARTINHO QUER TRANSPARÊNCIA
Antes de José Morais, já Martinho Gonçalves, líder da candidatura à Assembleia Municipal, tinha apelado à mobilização das equipas em torno de uma campanha “de ideias e de ideais, virada para os vilaverdenses e as suas reais necessidades, para a resolução dos seus problemas” e para a construção de “soluções que façam do concelho um dos melhores para se viver em Portugal”.
No entender de Martinho Gonçalves, que regressa à vida política activa ao fim de mais de uma década de afastamento, o PS deverá ainda contribuir para essa mudança de comportamentos e aprovar um Código Deontológico para ser respeitado e cumprido pelos seus autarcas que forem candidatos e eleitos nas listas do partido.
E deve, na sua opinião, “desafiar os outros partidos a seguir a mesma orientação”.
Para Martinho Gonçalves, um autarca que seja constituído arguido por crimes cometidos no exercício de funções públicas, com medidas de coação para além do Termo de Identidade e Residência, “deverá determinar a suspensão de funções”.
Por outro lado, defendeu, “a acusação em processo crime por esses mesmos crimes deverá determinar a demissão do cargo”.
No que toca à transparência da ligação ao sector económico, Martinho Gonçalves defende “mais transparência nos Contratos de Ajuste Directo” e que “os ajustes directos feitos pela Câmara deverão ser obrigatoriamente divulgados através do sitio informático da autarquia para que todos possam concorrer e apresentar preços”.