“O município quer avançar com a criação da Rota dos Miradouros, espaços de observação da paisagem e desfrute do ambiente e património natural e histórico edificado em zonas altas do concelho”, anuncia o candidato do PSD à Câmara Municipal, António Vilela.
A estratégia de Vilela visa o desenvolvimento turístico, assente no potencial de algumas áreas e zonas do concelho, uma das linhas fortes do programa de acção do actual presidente da autarquia.
Nesse sentido, assinala ainda a importância de valorizar e projectar ainda mais o potencial do património histórico e religioso, dando como exemplo o lançamento da Rotas dos Patrimónios Natural e dos Miradouros.
“Vila Verde é, seguramente, uma terra de tradições e de património histórico, religioso e etnográfico com potencial turístico enorme”, defende.
Neste domínio, ganham destaque os roteiros turísticos do património, a valorização do património natural e paisagístico (praias e zonas fluviais, espaços de lazer, rota dos miradouros, entre outros), a construção da ecovia do Cávado-Homem, a instalação das ciclovias urbanas de Vila Verde e Vila de Prado, a expansão das zonas de lazer e praias fluviais, “associadas ao inigualável património gastronómico, histórico-etnográfico e promoção dos produtos locais”.
“O potencial turístico das paisagens, locais e património religioso do Vale do Homem, alargado a outras ofertas do concelho e com a enorme mais-valia de ter o Gerês mesmo à porta deste vale, têm que ser ainda mais valorizados”, entende António Vilela, que foca ainda “o potencial agrícola, dos produtos locais, das tradições ligadas ao campo e à fundação religiosa de muitos espaços”.
ECOVIA CÁVADO-HOMEM
O candidato aponta projectos âncora que “ajudarão a consolidar estes destinos, a gerar oportunidades e riqueza e, por inerência, a fixar a sua população”.
Dá como exemplo mais recente a construção da Ecovia do Cávado-Homem, uma ligação entre o litoral e o interior do Vale do Homem, pelos rios Cávado e Homem, entre Esposende e Espanha, passando por Braga, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro.
“Daremos projecção à zona norte, que tem vindo a apostar na componente turística cada vez mais. A biodiversidade existente por terras minhotas, mais concretamente o Gerês, é também um factor de enorme importância para o desenvolvimento da região, pois possui todo um potencial localizado, capaz de satisfazer as exigências e experiências que o turismo comporta”, destaca.
PRAIAS E ZONAS FLUVIAIS
Os recursos hidrográficos, «de excelência e com potencial enorme de desenvolvimento para aproveitamento turístico», servem de base à «expansão e criação» de novas zonas de lazer fluvial.
Depois das intervenções na Ponte Nova (Loureira), Malheira (Sabariz), rio Homem (Oriz Sta Marinha) e Faial (Vila de Prado), que «trouxeram um importante incremento à qualidade dos espaços», o candidato manterá a aposta na valorização das zonas ribeirinhas.
“Estão em programa a requalificação das zonas fluviais e de lazer do Gaião (Cabanelas), Porto Carrero (Soutelo) e interiores do rio Homem (Oriz) e Neiva (Azões-Goães)”, revela.
“Em muitos casos, basta apenas ajustar os espaços naturalizados, com algumas infra-estruturas de apoio e encaminhar para esses locais, que valem pela qualidade do património natural envolvente”, remata.
O candidato espera também obter bandeira azul da Praia Fluvial do Faial, em 2018, aquando da realização do campeonato do mundo de canoagem. “De acordo com a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) é uma das praias fluviais mais frequentadas do país”, frisa.
ALOJAMENTO TURÍSTICO E GASTRONOMIA
Todas estas vertentes, “que obedecem a um plano estruturado de turismo que o município tem vindo a desenvolver nos últimos anos”, entroncam no apoio ao desenvolvimento de projectos de alojamento turístico, um bom meio de entrada de capital e valorização da região.
Bem como a organização de eventos “que trazem forasteiros e projectam o nome do concelho para o exterior, como a Rota das Colheitas, Namorar Portugal, Festa das Colheitas e as próprias Festas Concelhias”.
A gastronomia vilaverdense, “cujo cardápio preenche os requisitos dos mais exigentes comensais”, é outro factor de atracção e valorização do território.
“Traz visitantes e carrega consigo uma importante mais-valia económica, para além de ser complemento indispensável ao desenvolvimento da componente turística”, refere António Vilela.
“Completam o cardápio os produtos locais, o artesanato e as aldeias históricas e da saudade”, remata.