“Quem disse que se ganham eleições antes de se ir a votos?”. A questão foi lançada por Paulo Marques, o primeiro candidato oficial à Câmara de Vila Verde pelo CDS-PP, na noite da passada quarta-feira, durante o jantar distrital dos populares.
O líder dos centristas vilaverdenses falava durante a cerimónia de apresentação da sua candidatura, numa sala com cerca de 400 militantes e simpatizantes, dos quais se destacavam o secretário-geral, Pedro Morais Soares, o coordenador autárquico nacional, Domingos Doutel, o líder nacional da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, o presidente distrital, Altino Bessa, e o presidente distrital da JP, João Campelos. Apesar de pré-anunciados, a líder nacional do CDS-PP, Assunção Cristas, e o eurodeputado Nuno Melo acabaram por não comparecer à iniciativa.
“É com absoluta naturalidade que o CDS terá mais uma candidatura autárquica própria em Vila Verde”, começou por afirmar, numa acção que ainda juntou alguns destacados membros da estrutura local, Mota Alves (presidente da ATAHCA) e Francisco Marques.
Assinalando que “é o normal e habitual neste concelho desde Dezembro de 1976” ter o CDS-PP um candidato à câmara de Vila Verde e que “os vilaverdenses não esquecem tudo o que o CDS fez em 20 anos de governação autárquica”, Paulo Marques apontou o caminho: “com serenidade liderarei essa candidatura dando seguimento a um projecto iniciado há 3 anos. Há 3 anos atrás assumi uma visão para o futuro de Vila Verde. Desde então vimos progressivamente implementando passo a passo. Tenho a equipa certa para a assumir. Temos a vontade e competência para o implementar”.
FAMÍLIAS NO “CENTRO”
E o ‘centro’ da actuação para as autárquicas está definido: “A nossa visão é muito simples, começa nas necessidades das famílias e acaba na qualidade de vida das famílias. Queremos que Vila Verde seja o local ideal para ter filhos, criá-los e viver em família. E é nossa missão implementá-la”. Reforçou: “Queremos que Vila Verde seja vista como o sítio ideal para se viver em família, e queremos que famílias de outras localidades venham viver para cá. Queremos um posicionamento que nos permita competir a este nível com qualquer vila ou cidade deste país”.
OBJECTIVOS AUTÁRQUICOS
Com 2017 no horizonte, Paulo Maques coloca a fasquia num ponto elevado: “Levaremos o nosso projecto político à gestão do município, implementando a nossa visão de concelho. Exactamente com a mesma ambição que os outros partidos políticos. Nem mais, nem menos, mas com uma grande vantagem, além do que projectamos para o futuro deste concelho ser muito melhor do que qualquer outro, temos o respeito das nossas gentes, e isso, meus amigos, vale mais do que muitos outdoors”.
PS E PSD NÃO SÃO OS “ÚNICOS”
Para o líder dos populares, não há vencedores antecipados: “Devo dizer-lhes que é com admiração que tenho visto em Vila Verde o PSD e o PS a gladiarem-se por quem irá liderar o Município, isto, como se fossem os únicos partidos existentes. Quem disse que se ganham eleições antes de se ir a votos? Quem disse que o povo não tem uma palavra a dizer? Quem disse que o CDS não conta para as contas Quem disse que não temos raízes fundas neste concelho. Quem disse que eu não iria pessoalmente falar com os cerca de 30 mil votantes, explicando-lhes, olhos nos olhos, a visão que tenho para este de concelho?”.