Vila Verde deu esta sexta-feira o pontapé de saída no Mês do Romance com a apresentação de novos produtos, feitos pelas irmãs Amélia e Rita Barbosa e Silva, que são as mais recentes parceiras do projecto Namorar Portugal.
“São trabalhos feitos em fazenda de lã, bordados a linha de seda, ornamentados com pedrinhas. É tudo manual. Foram feitos de coração, com muito amor e carinho”, explicou Amélia Barbosa e Silva.
As duas irmãs, naturais de Braga mas com raízes em Soutelo, onde costumavam passar férias numa casa de família quando eram crianças, explicaram que tomaram o gosto pelos trabalhos manuais ainda muito novas, tendo agora criado a marca ‘Ar do Minho’ para poder comercializar os produtos.
“Com quatro anos, fui aliciada a fazer um lenço de namorados»” disse Amélia. Rita começou mais tarde, com 11, na ‘Obra das Mães’, uma instituição que então existia em Vila Verde.
No arranque oficial da programação Namorar Portugal, a vereadora da Cultura, Júlia Fernandes, congratulou-se por ver a lista de parceiros aumentar e frisou a vontade de “conquistar cada vez mais público”.
“Estamos a iniciar uma programação de 38 dias, que terá mais de 100 actividades, não só em Vila Verde, mas noutros locais, como Lisboa, Porto, Monção, Guimarães, Amares e Braga”, lembrou.
DESAFIO AO TALENTO
O presidente da Câmara, António Vilela, considera que este projecto “é um desafio ao talento”, enaltecendo a “qualidade” patente nos produtos, que procuram sobretudo aliar a tradição e a inovação.
“O sucesso desta marca é o resultado desse talento que as pessoas colocam na realização das peças. Não é fácil encontrar uma marca que todos os anos põe no mercado 50 novos produtos, como é o nosso caso”, destacou.
Ricardo Reis Costa (CP 6811 – A)