José Morais (PS), vereador da Câmara Municipal de Vila Verde, denuncia, esta terça-feira, o que considera ser um “crime ambiental na Vila de Prado”. Já Patrício Araújo, vereador do Ambiente da autarquia não entende a posição do PS, que “já tinha conhecimento do projecto e votou favoravelmente”.
Em nota enviada à nossa redacção, o socialista refere que “a Vila de Prado acordou hoje com um triste cenário. Abateram várias árvores de grande porte no Largo Antunes Lima (Largo da Botica). Nenhum projecto de cimento e pedra pode justificar este abate”, disse, acrescentando “a candidatura a fundos comunitários previa que a requalificação deste largo seria feita salvaguardando e valorizando a arborização existente. Então porquê agora este corte das árvores? Porquê este crime ambiental?”, questiona.
Na mesma nota, José Morais diz também que uma decisão deste tipo “deveria ter sido colocada à consideração da população e discutida em reunião de Assembleia de Freguesia e em reunião de Câmara, o que não aconteceu” e que “este não é o exemplo» que deveria ser dado às crianças no que diz respeito à protecção do ambiente”.
VEREADOR DO AMBIENTE NÃO COMPREENDE “TOM ALARMISTA”
Contactado pelo O Vilaverdense, o vereador do Ambiente,Verde, Patrício Araújo, disse não compreender “o tom alarmista do PS” que “fala em crimes ambientais”.
“A Câmara ainda não foi contactada por nenhuma entidade por se tratar de um crime ambiental. E porquê? Porque não existe nenhum crime”.
Patrício Araújo explicou ainda que “o projecto de requalificação do largo Antunes Lima, apresentado e discutido em reunião de câmara, incluiu, o voto favorável dos vereadores do PS. Quanto à retirada das árvores, estão a ser substituídas árvores indiferenciadas, por árvores qualificadas e próprias para jardins, como magnólias, ameixoeiras de jardim e olaias. O saldo entre árvores a abater e que serão plantadas será francamente positivo, No final serão mais sete árvores que serão colocadas”.