O deputado Rui Silva, eleito pelo PSD, confirmou esta sexta-feira ao jornal O Vilaverdense que lhe foi levantada a imunidade parlamentar e que está “disponível” para ser ouvido no âmbito do processo de venda da EPATV.
“Confirmo que estive no Tribunal e que me foi comunicado o levantamento da imunidade parlamentar”, disse o deputado, negando as notícias que dão conta de que tenha sido constituído arguido.
Na sua edição desta sexta-feira, o Correio da Manhã avança que Rui Silva foi ouvido quinta-feira no Tribunal de Braga e constituído arguido no âmbito do processo que, em Fevereiro, levou à detenção do presidente da Câmara.
Em causa está a alienação, em 2013, a uma empresa privada, da Escola Profissional Amar Terra Verde, cuja investigação originou a detenção, em Fevereiro passado, do autarca António Vilela e do Director-Geral da escola, João Luís Nogueira.
Em investigação estão alegados crimes de corrupção, prevaricação e abuso de poder.
O nome de Rui Silva foi associado a este caso em Fevereiro, no momento da leitura das medidas de coacção a António Vilela e João Luís Nogueira, quando ambos ficaram proibidos de contactar o “suspeito Rui Silva”.
Além de vice-presidente da Câmara no primeiro mandato de António Vilela, entre 2009 e 2013, o agora deputado foi presidente do Conselho de Administração da EPATV.
Actualmente, Rui Silva é deputado na Assembleia da República e presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Vila Verde.
RRC (CP 10478)