O almoço/debate entre o presidente da Câmara de Vila Verde e empresários e comerciantes do Concelho, promovido pela Associação Comercial de Braga serviu para António Vilela conversar e apresentar ideias para o desenvolvimento económico de Vila Verde. Um encontro onde se falou de acessibilidades, em particular da Variante e da requalificação da 101, de benefícios para as empresas, de ecovias e ciclovias e de comércio. Cinco milhões de euros vão ser investidos para requalificar os centros da Vila de Prado e de Vila Verde e cerca de dois milhões vão construir ecovias e ciclovias no concelho.
Se na Vila de Prado, as obras de requalificação são visíveis, em Vila Verde o processo está, ligeiramente, mais atrasado mas a zona da adega, onde vai ser construído um grande parque urbano, começará a ser intervencionada em finais de 2017.
“Temos as candidaturas aprovadas mas, por causa de todos os procedimentos que temos que desenvolver agora e que duram 6/7 meses, só para meados de 2017 é que as obras irão começar”, revelou o autarca. Ainda nesta matéria, o autarca lembrou a criação das cinco áreas de reabilitação urbana no Concelho, Prado, Vila Verde, Vade, Ribeira do Neiva e Moure que irão permitir dar benefícios aos empresários instalados ou se queiram instalar nestas zonas: “17% na redução de impostos, isenção de taxas urbanísticas e do IMT”, acrescentou ainda o autarca.
ACESSIBILIDADES
Se o recuo na requalificação da Nacional 101 voltou a merecer «fortes críticas» do autarca, porque «de um momento para o outro, um parecer técnico sem nenhuma assinatura, diz que a obra não é fundamental», Vilela revelou que «seja por candidatura seja por fundos próprios iremos avançar com a ligação entre a Vila de Prado e o Parque Industrial de Oleiros, porque consideramos uma obra estruturante para o Concelho».
EMPRESAS
Outro dado ‘fresquinho’ apresentado por António Vilela está relacionado com a instalação de empresas no concelho: “recebi, recentemente, informações que, nos últimos três anos, foram criadas 455 empresas em Vila Verde, o que retracta bem a dinâmica que existe no Concelho, bem acima da média nacional e dos Municípios com a nossa dimensão”. Com incentivos amigos das empresas, António Vilela reconhece que “empresas fortes tornam o Concelho mais forte, empresas débeis provocam debilidades no concelho”.
“Adepto da diversificação empresarial”, o autarca prometeu “continuar a apostar na atractividade de pessoas e empresas» provendo «políticas de isenção de taxas para a criação de empresas em todos os sectores. Temos uma estrutura própria nos serviços municipais para dar andamento rápido a estes processos”.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
A finalizar o almoço/debate, o presidente da Associação Comercial de Braga recordou os 500 mil euros que 15 empresas do concelho estão a utilizar para se regenerarem comercialmente, inseridos no programa ‘Comércio Invest’.
Domingos Barbosa pediu “mais diálogo entre os comerciantes e a Associação porque eu estou aqui para vos ouvir e ser o vosso porta-voz nas instituições nacionais. Não tenham medo de dizerem aquilo que pensam sobre o comércio. Temos que agregar vontades para sermos mais fortes”.
P.A.P (CP 9420)