A Câmara de Vila Verde vai pedir explicações ao Governo sobre a exclusão do concelho das obras anunciadas para beneficiação de áreas empresariais. O presidente da autarquia não entende o porquê do município ter ficado de fora “nem quais foram os critérios adoptados para distribuir os 180 milhões de euros previstos”.
António Vilela lembrou, à margem da cerimónia de apresentação da Gala Namorar Portugal, que “em finais do 2015 apresentamos duas pré-candidaturas, no âmbito da CCDRN, para a requalificação dos parques industriais de Oleiros e Gême, no valor global a rondar os três milhões de euros e que o Governo assumiu, através do Ministro, como sendo a sua base de investimento. Ora, se foi com base nestas candidaturas que a decisão foi tomada, não se percebe porque é que Vila Verde ficou de fora”.
Mas as críticas de Vilela vão mais longe: “há obras incluídas neste mapa, em alguns concelhos, que não estavam programadas e por isso, fica tudo mais estranho”.
O autarca recordou ainda que desde 2013 foram criadas em Vila Verde mais de 450 empresas, no último ano foram 175, “o que comprova o dinamismo empresarial existente no concelho e o empenho do município em trazer investimento para Vila Verde. Quem beneficiava com este conjunto de investimentos era o país e não só o concelho”.
Aliás, o autarca diz que a própria variante a Vila Verde “poderia estar dentro destas obras porque tinha cabimento orçamental”. Para o Governo segue agora um pedido de explicações por Vila Verde estar excluído deste lote de investimentos.
P.A.P. (CP 9420)